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OAB-PB dá continuidade a seminário sobre racismo com palestra nesta quarta; confira programação


A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), por meio da Comissão de Combate ao Racismo e Discriminação Racial, dará continuidade, nesta quarta-feira (31), o Seminário - Onde nasce e o que alimenta o racismo na contemporaneidade?, que tem como objetivo trazer reflexões para a sociedade e sensibilizar sobre atos de violência que acontecem diariamente contra pessoas negras.


O seminário foi aberto de forma presencial, na terça-feira (23), se estenderá até o próximo dia 15 de junho, com palestras online, a partir das 19h. Nesta quarta-feira a palestra, ministrada por Orson Soares, terá como tema: O Inconveniente Corpo Negro. Confira a programação completa do seminário clicando AQUI.


A abertura do seminário aconteceu auditório do pleno da OAB e foi comandada pelo presidente da Ordem, Harrison Targino. Na oportunidade, Harrison Targino destacou “a importância da união da OAB-PB, com os órgãos do Estado, o TRT-13 e entidades da sociedade civil organizada na luta pela contra a discriminação e todo o tipo de afetação a comunidade negra no Estado, buscando os espaços lhes são devidos, pois não se faz favor e sim justiça”. “A Ordem dos Advogados do Brasil tem o prazer de contar com todas essas entidades presentes, que fazem esse coletivo de irmandade em todo dessa luta, que para nós é uma prioridade de atuação”, afirmou.



Harrison também ressaltou que a atual diretoria da OAB-PB tem uma representação significativa de mulheres negras, além do coletivo de atenção a advocacia negra. “Nossa vice-presidente Rafaella Brandão é um dos ícones dessa luta em favor da advocacia negra, por sua contenda, presença e capacidade de agregação”, disse.



A presidente da Comissão de Combate ao Racismo e Discriminação Racial da OAB-PB, Mislene Santos, que ministrou a palestra de abertura, afirmou que o seminário tem como objetivo debater que a sociedade paraibana e brasileira está fazendo diante de todos os atos de violência contra pessoas negras, como ser agredido com coleira de cachorro; olhar com indiferença; ser chamado de macaco, mesmo sendo famoso e competente; trabalho escravo; entre outros.


“Isso acontecesse todos os dias em algum lugar do país com pessoas de cor. São acontecimentos recentes que nos choca quando são publicitados, mas sempre tornam a acontecer. Precisamos avançar mais no combate e ao racismo e todos os tipos de discriminação, pois precisamos avançar como humanidade e na humanidade não deveria haver espaço para violência e discriminação de nenhum tipo”, afirmou Mislene Santos.



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