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Paraibanas integram grupo de advogadas que lançaram coletânea sobre Esperança Garcia


A primeira mulher reconhecida como advogada no Brasil foi agraciada com o lançamento do livro “É tempo de Esperança Garcia”, ocorrido nesta quarta-feira (29), na 24ª edição da Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, em Belo Horizonte. A obra é uma iniciativa da Comissão Nacional da Mulher Advogada (CNMA) e é composta por artigos produzidos por advogadas e acadêmicas majoritariamente pretas ou pardas.


São mais de 60 autoras negras, incluindo as advogadas paraibanas Rafaella Brandão (vice-presidente da OAB-PB), Ana Paula Correia de Albuquerque da Costa, Emmanuela Leilane Martins Nóbrega Araújo Dias e Rachel Honorato Nascimento.


“O lançamento desta obra em homenagem à Esperança Garcia, durante o maior evento jurídico da advocacia, é mais um compromisso da nossa gestão com essas pautas tão necessárias, que são as questões de gênero com ações afirmativas e as questões de raça”, disse o presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti.


A vice-presidente da OAB-PB, Rafaella Brandão, destacou a importância da obra para eternizar Esperança Garcia e enaltecer o trabalho das mulheres, que muitas vezes são invisibilizadas”. Ela também destacou que existe uma infinidade de mulheres advogadas e juristas pretas e pardas extremamente talentosas, assim como Esperança Garcia”,


Sobre Esperança Garcia


Esperança foi uma mulher negra, escravizada na região de Oeiras, sul do Piauí, no século 18. A mulher que lutou por direitos teve sua natureza jurídica percebida logo cedo, quando escreveu uma petição ao então Governador da Capitania de São José do Piauí denunciando os maus-tratos que ela e sua família sofriam.


Em novembro de 2022, o Conselho Pleno da OAB Nacional reconheceu Esperança Garcia como a primeira advogada brasileira, com a inauguração de um busto na sede da OAB Nacional.

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