top of page

Comissão da OAB-PB acompanha inquérito do caso da atriz e youtuber Antônia Fontenelle


A Comissão de Combate ao Racismo e Discriminação Racial da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), visitou, nessa segunda-feira (19), a Delegacia Especializada em Crimes Homofóbicos, Raciais e de Intolerância Religiosa, com o objetivo de acompanhar o inquérito no caso da atriz Antonia Fontenelle.


“Estamos acompanhando de perto a abertura do inquérito para apuração da denúncia de crime de xenofobia praticado pela atriz Antônia Fontenelle e, como sempre, fomos muito bem recebidos pelo competente e atencioso delegado Falcone", disse a presidente da Comissão, Rafaella Brandão.



Entenda o caso:


A atriz e youtuber Antônia Fontenelle vai ser investigada pela Polícia Civil da Paraíba por possível crime de preconceito ou discriminação contra paraibanos após comentários xenofóbicos sobre o DJ Ivis, que aparece em vídeos agredindo a ex-mulher, Pamela Hollanda.

Os vídeos de agressões contra Pamella foram divulgados por ela nas redes sociais no domingo (11). No dia seguinte, Fontenelle se posicionou contra as agressões e postou o seguinte texto nas redes sociais, ao comentar o assunto:

"Esses 'paraíbas' fazem um pouquinho de sucesso e acham que podem tudo. Amanhã vou contatar as autoridades do Ceará para entender porque esse cretino não foi preso".

Dj Ivis, que é paraibano, mora em Fortaleza e foi preso na quarta-feira (14). Após as declarações de Fontenelle, cantores, artistas, famosos, blogs e várias páginas de entretenimento criticaram o uso da expressão “paraíba” com cunho negativo. Após as críticas, ela voltou a falar sobre o assunto:

“Esse bando de desocupado aí da máfia digital que não tem nada o que fazer. Se juntaram pra agora me acusar de xenofobia. De novo? Num cola! Já tentaram me acusar de xenofobia. (…) Porque eu falei ‘esses ‘paraíba’ quando começam a ganhar um pouquinho de dinheiro acham que podem tudo. ‘Paraíba’ eu me refiro a quem faz ‘paraibada‘, pode ser ele sulista, pode ser ele nordestino, pode ser ele o que for. Se fizer paraibada, é uma força de expressão”, disse a atriz em um vídeo.

Segundo Pedro Ivo, as condutas de Fontenelle se amoldam ao tipo penal descrito no art. 20 da Lei nº 7716/1989, que define os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.


Com informações do G1 Paraíba


bottom of page