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OAB-PB realiza desagravo em favor de advogado agredido por policiais e exige respeito à classe

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seccional Paraíba (OAB-PB), realizou, no final da manhã desta sexta-feira (10), desagravo público em favor do advogado Luciano Carneiro da Cunha Filho, que no último dia 25 de dezembro (Dia de Natal) foi agredido e algemado por agentes de Polícia Civil, dentro da Central de Polícia de João Pessoa (PB), mais precisamente nas dependências da Delegacia de Repressão a Entorpecentes.

A agressão ocorreu quando Luciano Carneiro estava no exercício de suas atividades profissionais e foi impedido de atuar na defesa do seu cliente. O desagravo foi realizado na Central de Polícia de João Pessoa.

A advocacia paraibana deu uma demonstração de união e defesa da classe e participou em peso do evento. Entres os presentes estavam o presidente da OAB Nacional, Cláudio Lamachia; o presidente da OAB-PB, Paulo Maia; o vice-presidente, Raoni Vita; o secretário geral da OAB-PB, Assis Almeida; o secretário geral Adjunto, Rogério Cabral; além de diversos conselheiros federais, estaduais, presidentes de comissões e advogados.

Na oportunidade, o presidente Cláudio Lamachia ressaltou a importância do desagravo para mostrar a sociedade brasileira que a OAB não aceita nenhum tipo de desrespeito a advocacia. “É inaceitável que ainda se viva na sociedade atual com situações de desrespeito a advogado. O agente público que desrespeita o advogado hoje, futuramente precisará de um advogado. atos como esses são deploráveis sob todos os aspectos, desrespeitam não só a advocacia, mas toda a cidadania, a sociedade”, sustentou.

Lamachia acrescentou que o desagravo representa mais de um milhão de advogados defendendo o advogado Luciano Carneiro. “Luciano honrou nossa profissão, enfrentou a violação e enfrentou e não teve medo. Colega Luciano Carneiro receba do Conselho Federal e de toda a advocacia nosso respeito e nossa solidariedade”, afirmou.

O presidente da OAB-PB, Paulo Maia, ressaltou “a importância do desagravo como instrumento de defesa da advocacia e também o de orientar a população e as autoridades de que as prerrogativas dos advogados não se constituem em privilégio, mas garantia do cidadão de poder ser defendido em plenitude, como assegurado na lei”.

“A advocacia não é uma profissão de covardes, como dizia Sobral Pinto. Este ato e muito importante, pois mostra que não estamos acocorados. Exigimos respeito a nossa profissão”, afirmou.

Paulo Maia acrescentou que o ato não é contra a instituição Polícia Civil e sim contra alguns maus servidores públicos, que devem exercer bem suas funções, atender bem a sociedade, mas desvirtuam suas funções e violam as prerrogativas dos advogados. As agressões, além de abuso de autoridade, violaram preceitos constitucionais”, afirmou.

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