top of page

Fórum Nacional de Educação Jurídica reúne centenas de estudantes e advogados em João Pessoa

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por intermédio da Comissão Nacional de Educação Jurídica e pela OAB-PB, realizaram, na última quinta-feira (20), no auditório do Hotel Manaíra, localizado na Avenida Edsom Ramalho, João Pessoa (PB), o Fórum Nacional de Educação Jurídica – Região Nordeste.

O evento teve como finalidade abordar diversos temas sobre o ensino jurídico brasileiro, e também manifestar a posição contrária da OAB Nacional à criação do curso técnico em Serviços Jurídicos. O Fórum contou com a participação de 300 congressistas de todas as regiões do país.

Compuseram a mesa de abertura do evento o presidente da OAB-PB, Paulo Maia; o secretário geral da OAB-PB, Assis Almeida, o presidente da Comissão Nacional de Ensino Jurídico, Marisvaldo Cortez Amado; os Conselheiros Federais da OAB, Alfredo Rangel e Delosmar Mendonça; o Conselheiro Nacional de Educação (CNE), José Loureiro Lopes; o Conselheiro Federal da OAB e presidente da Comissão Nacional de Exame de Ordem, Rogério Varela; e a presidente da Comissão de Ensino Jurídico da OAB-PB, Mônica Cavalcanti.

O presidente da Comissão Nacional de Ensino Jurídico, Marisvaldo Cortez Amado, agradeceu ao presidente Paulo Maia pela recepção e falou da preocupação com relação à atual situação do ensino jurídico no Brasil. “Quero agradecer ao presidente Paulo Maia pela recepção e por estar aqui conosco nesse momento importante da educação jurídica no Brasil. Estamos enfrentando uma época de muita dificuldade, estão impondo através das novas diretrizes curriculares nacionais uma resolução que altera significativamente o ensino, que trará prejuízos para educação jurídica brasileira em razão dessa nova modalidade de currículo que é o curso técnico em Serviços Jurídicos, isso contraria toda vocação que a OAB tem no sentido de preservar a qualidade de ensino”, ressaltou.

O presidente da OAB-PB, Paulo Maia, também falou da sua preocupação com relação ao ensino jurídico no país e explanou a sua indignação com a situação. “Como se não bastasse um ensino deficiente e fragilizado, ainda se cria uma profissão indefinida, que vem conspirar contra o ensino jurídico que hoje temos. Venho registrar a minha mais grave indignação a mais esse ataque ao ensino jurídico que se faz no nosso país com essa criação. Para este quadro perigoso teremos que, muito mais que nos reunirmos em Fóruns, adotar uma postura política de luta, de defesa e de combate”, afirmou.

Paulo Maia finalizou dizendo da honra em poder sediar na Paraíba o Fórum Nacional de Educação Jurídica. “Sinto-me profundamente honrado em poder durante o meu mandato de presidente a Paraíba estar sediando um Fórum Nacional de Educação Jurídica com os baluartes do ensino jurídico em nosso país, pelos membros das Comissões das Seccionais de Ensino Jurídico que aqui se encontram, pelo Conselho Nacional de Educação e por todos aqueles que pensam o ensino jurídico”, disse.


0 visualização
bottom of page