A presidente da Comissão da Mulher Advogada da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), Carol Lopes, divulgou nota, nas suas redes sociais, lamentando a tentativa de politização de denúncia de assédio dentro da OAB-PB. “Somos integrantes da Casa da Democracia, em razão disso, ninguém pode nem deve ser punido sem o devido processo legal, assim como supostas agressões, quando comprovadas injustas, demandam por situação de Justiça o restabelecimento dos fatos”, disse a presidente em sua publicação.
Carol Lopes ressalta que advogadas e advogados e a sociedade em geral têm o dever se informar sobre a procedência de certos fatos.
“Fatos como o presente, que trazem em si uma acusação dessa natureza são graves, e com a gravidade que lhe foi atribuída exigem esclarecimento: O presidente Paulo Maia no momento que tomou conhecimento da denúncia em comento, instaurou processo administrativo para apurar os fatos então relatados, tendo o referido procedimento seguido seu regular e integral trâmite perante a OAB-PB”, destacou.
“Da mesma forma que um assediador não pode ficar impune a atos covardes, a pessoa que faz uma acusação dessa gravidade, deve apresentar provas substanciais do que alega. Não se pode perder de vista que as acusações pela sua natureza são sérias e denigrem a imagem da pessoa acusada, se ausente de prova ou demais elementos”, acrescentou.
Carol Lopes ressalta que é preciso ficar claro que é e sempre será a favor da mulher e da integridade de todas as suas prerrogativas, que sempre lutou e defendeu os direitos das mulheres e advogadas, mas acima de tudo, defende a Justiça, de maneira que não se pode consentir, tampouco aceitar ataques infundados.
ABMCJ adverte vitimização
Em recente visita a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), a presidente da Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ), Laudelina Inácio da Silva, alertou quanto à possibilidade de simulação de vítimas de suposto assédio. Laudelina abordou a Lei Maria da Penha, classificando-a como “muito boa, excelente, de primeiro mundo”. Mas, segundo ela, o Estado brasileiro não oferece logística para sua efetiva aplicação. “Tenho uma visão não de gênero, mas de espectro amplo, principiológico, de reconhecer também que tem mulher difícil, que se faz de vítima”, afirmou.
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