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Comissão de Direitos Humanos da OAB-PB doa produtos de limpeza e higiene pessoal a presídios de João

Na semana passada, a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), entregou produtos de limpeza e higiene pessoal a alguns presídios de João Pessoa. Foram doados 101 pacotes de absorvente e 50 tabletes de sabão em barra para penitenciára Júlia Maranhão; 50 sabonetes e 72 bisnagas de creme dental para o presídio Geraldo Beltrão; 20 kg de sabão em pó e 70 litros de cloro para o Róger, que serão destinados tanto para o uso individual dos apenados quanto para a higienização das unidades prisionais.

Os produtos foram adquiridos a partir de campanha de doações dos membros da Comissão. Solidários à causa, advogados criminalistas se dispuseram a contribuir e durante o final de semana foi iniciada uma nova campanha, em parceria com a ANACRIM – PB, sob a presidência do advogado Rômulo Palitot e com o membro da Pastoral Carcerária Católica, Massilon Ramos.


Ontem foram entregues os produtos comprados com o valor arrecadado, contemplando mais unidades prisionais, sendo elas: a Penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes, a Penitenciaria Desembargador Sílvio Porto, o Centro de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão, a Penitenciária de Segurança Média Juiz Hitler Cantalice e o Presídio Padrão de Santa Rita. “No total, foram doados ontem, 40 kg de sabão em pó, 48 escovas de dente, 156 bisnagas de creme dental, 56 pacotes de absorvente, 200 sabonetes, 165 litros de cloro, 92 litros de desinfetante, 12 litros de detergente e 10 litros de água sanitária”, declarou Leilane Soares, presidente da Comissão de Direitos Humanos, Leilane Soares.

Leilane acrescenta que “esta campanha mostrou a união necessária para o enfrentamento ao momento de crise trazido pela pandemia, na qual cada advogado foi responsável, através da sua contribuição, independente de valor, para auxiliar na prevenção ao contágio do vírus nas unidades prisionais. “As consequências de uma possível contaminação no sistema prisional tem sido objeto de debates por vários setores em todo o país. Vale ressaltar que esta medida beneficia não apenas os que se encontram em privação de liberdade, mas também os policiais penais e até a própria advocacia que precise realizar algum atendimento aos seus clientes que se encontram em tais unidades”, completou.


Leilane ressalta ainda a importância do isolamento social e aconselha que os advogados só compareçam à unidade prisional apenas se for realmente necessário, munido de EPI’s para a sua proteção, do seu cliente e dos servidores que trabalham no sistema.

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